homescontents
beylikduzu escort istanbul escort bağcılar escort umraniye escort umraniye escort bahceşehir escort sexs hikaye sexs hikaye amator porno travesti escort sexs hikayeleri beylikduzu escort istanbul escort
film izle hd film film

26.09.2017

(19) Mostruário

Um espaço dedicado à exposição, produção, estímulo e difusão da arquitetura contemporânea, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Ele surge em oposição ao contexto atual onde a arquitetura esvazia-se dos debates correntes e acessíveis ao grande público, restringindo-se ao próprio meio mas que, mesmo assim, nos parece insuficiente.

O espaço propõe estimular a relação entre arquitetura e outras disciplinas, oferecendo ao público uma nova perspectiva sobre o campo, convocando profissionais de diversas áreas para desenvolverem projetos que ultrapassem as fronteiras disciplinares individuais, estáticas e estanques. Dessa maneira, buscamos atrair um público diverso que influencie e seja influenciado por essas leituras. Inserir o Brasil no debate arquitetônico latino americano atual e na rede de espaços com esse mesmo caráter é, ao nosso ver, fundamental  nesse momento premente.

Mostruário surge através das perguntas de quê e de como apresentar trabalhos de arquitetura.

Parte do trabalho de conclusão de curso de uma das integrantes do grupo, Mostruário insere-se, também, na disciplina do Estúdio Vertical da Escola da Cidade, do primeiro semestre de 2017, intitulada Modos de Pensar, Modos de Fazer. Durante o período, foram estudados espaços expositivos de arquitetura e a respectiva viabilidade e relevância de um lugar assim em São Paulo. Esses estudos estão reunidos em 03 fascículos: 00 – Manual, 01 – Tipologias, 02 – Imóveis e 03 – Mostruário.

A partir do levantamento e catalogação dessas informações, nos colocamos o exercício de desenvolver uma pequena reunião de trabalhos com o intuito de produzir algumas possibilidades de conteúdo para esse eventual espaço expositivo.

Desse modo, a reunião foi feita por meio de um convite simples a colegas estudantes a partir de uma chamada ampla e temática, relacionada ao tema das Vitrines – tipologia matriz dos espaços estudados (ver fascículo 01- Tipologias).

Alguns dos trabalhos apresentados fazem parte de uma produção corrente, enquanto outros são ad hoc, tendo sido desenvolvidos com nosso acompanhamento especialmente para essa ocasião. Há uma tendência em exposições de arquitetura de elaborar representações de, mais ou menos, três formatos: aqueles com pressupostos surrealistas, aqueles instrutivos e aqueles que se assemelham a instalações.

Por pressupostos surrealistas, entendemos aqueles onde há exagero sinestésico, ou seja, de uso dos sentidos, como por exemplo, no trabalho 05 Vitrines, onde tanto nos modelos, quanto nos desenhos, as aberturas, a dialética entre transparências e opacidades são vigorosamente representadas por meio de texturas, papéis e acrílico. Enquanto isso, os trabalhos que se aproximam de uma matriz instrutiva, discutem aspectos de informações técnicas que dizem respeito à construtibilidade do objeto. Embora haja flertes com uma apresentação mais artística, sobretudo pelo objeto apresentado, Casa para uma historiadora da arquitetura ou Casa Anti-vitrine discute linguagens inerentes à prática arquitetônica: como cortes, plantas e elevações. Já as instalações ficam entre o objeto e o edifício, usando muitas vezes soluções semelhantes e, muitas vezes, com mudanças de escalas.

Há também aquelas investidas que buscam traduzir conceitos ou teorias em respostas visuais, como em Projeto para um Modelo Reduzido, que sugere uma interpretação do conceito empregado por Lévi-Strauss em O Pensamento Selvagem.

No entanto, em quase todas essas práticas há um dado intrigante: embora haja edições, como cortes ou sobreposições, as representações bidimensionais ficam, quase sempre, reféns à série A, tão cara ao meio.

Já no que cabe às práticas artísticas de fato, e mais distantes ao domínio da arquitetura, nota-se a eficiência de soluções formais referentes ao tema. O uso deliberado do vidro e encáustica em então III ou a sobreposição de tecidos furta-cor, de Sem título, que distribuem uma miríade de cores, conforme o deslocamento do observador, atribuem caráter plástico ao espaço e se remetem a si mesmos, à sua materialidade e procedimentos.

Como em Arquitetura e Limites I (1980) Bernard Tschumi nos alertou sobre a ingenuidade e possibilidade de “entendimento equivocado do trabalho do arquiteto e do artista”, enquanto um inveja a “utilidade” e a “liberdade” do outro, respectivamente – absorvendo, assim, as características mais conservadoras de cada disciplina – Mostruário procura, nesse sentido, apontar estratégias e não soluções que essas “atividades de fronteira escondem e encobrem”. Como peças de mostruário que funcionam como provas de teste ou modelos, e que além de sofrerem às intempéries do tempo operam como chamarizes, Mostruário aponta hipóteses de modos de trabalhar e pensar arquitetura, dentro desse recorte específico, e sem a pretensão de encerrar o assunto, ele pretende antes convidar para uma conversa.

Grupo 19: Beatriz Sallowicz, Fernanda Liba, Flávia Shimura, Gabriel Biselli, Olívia Abrahão

Orientador: Martin Corullon

©2024 KLEO Template a premium and multipurpose theme from Seventh Queen

Fazer login com suas credenciais

Esqueceu sua senha?