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Sesc Campo Limpo

Sesc Campo Limpo

Ambientação

Para a implantação final do Campo Limpo foi adotado um partido que valoriza a

P7 - Relatório Conclusivo

O presente relatório corresponde à etapa RELATÓRIOS CONCLUSIVOS (item I.A.VII) dos Serviços de Pesquisa – Intervenção Educativa do contrato Elaboração de Projeto Arquitetônico da Unidade do Sesc Campo Limpo (contrato Nº 12.511), firmado entre a Associação Escola da Cidade – Arquitetura e Urbanismo e o Serviço Social do Comércio (Sesc).

P6 - Cruzamentos

Segundo o Plano de Trabalho Detalhado, esta fase é denominada cruzamento e prevê atividade devolutiva e, portanto, discurso e debate abertos a todos agentes culturais do Campo Limpo que tenham participado da pesquisa. Os seminários pertinentes devem ser organizados segundo uma dinâmica que inclui exposição física e divulgação material dos relatórios síntese e oral dos resultados obtidos e das conclusões parciais a que a pesquisa tenha chegado. Ademais, encadeamento necessário ao desenvolvimento da pesquisa, tal material organizado em forma expositiva deve alimentar a etapa subsequente site, que reunirá de modo conclusivo os resultados obtidos.

Música, FabLab e Skate

Espaços abertos na Grande São Paulo para se fazer música, objetos e andar de skate (patins, bike, etc.).

Sobre a Escala e outras coisas

A experiência daquilo que é existente nos oferece parâmetros e leituras que nos permitem aproximar, comparar e avaliar diversos casos. Os agrupamentos presentes neste ensaio colocam dentro de um mesmo contexto gráfico e métrico as unidades do Sesc; e um recorte de edificações e espaços públicos simbólicos.

Compatibilização dos projetos complementares

Após reuniões coletivas e interdisciplinares entre os diferentes projetistas para discutir o partido universal do projeto, cada disciplina busca atender as questões específicas de sua área através de seu conhecimento técnico particular. A arquitetura adquire então um papel importante de coordenação na compatibilização dos projetos complementares. Com uma perspectiva generalista, e com um conhecimento abrangente sobre o projeto, o arquiteto tem a função de receber os diferentes desenhos e verificar se não há incompatibilidade entre eles, ou seja, se todos estão em concordância espacial, estética e funcional e se estão em sinergia em seu conjunto.

Cultura objeto e indústria

Embora haja no Brasil uma tradição de desenho de mobiliário na escala doméstica desde o modernismo dos anos 50, a produção do desenho de mobiliário coletivo, próprio do espaço público configura um verdadeiro campo cego.

P5 - Grid

Nomeada grid, esta etapa do trabalho, com seus produtos e resultados relatados neste documento, prevê como resultado a produção de material gráfico que, coligindo, sistematizando e confrontando entre si as informações obtidas nas fases precedentes, reúna — na forma de quadros sinóticos — argumentos e posições claras sobre o território e as territorialidades culturais levantadas, com o objetivo de fazer emergir padrões de regularidades que se possam construir entre as diversas manifestações e eventos que consubstanciam cada uma das territorialidades culturais mapeadas e analisadas. Ademais, encadeamento necessário ao desenvolvimento da pesquisa, tal material organizado em forma expositiva deve alimentar a etapa subsequente cruzamento — ”devolução e crítica” — a se realizar com os grupos pesquisados, Sesc e o próprio grupo técnico que projeta a nova unidade Campo Limpo.

Conforto Ambiental

A intenção do trabalho é facilitar o desenvolvimento do projeto de forma a possibilitar melhores níveis de conforto térmico e eficiência energética. O trabalho constitui-se como consultoria aplicada diretamente ao projeto de arquitetura, envolvendo análise crítica de projetos, cálculos específicos e simulações computacionais. O resultado desse trabalho será refletido diretamente no projeto arquitetônico final.

Ambientação

Para a implantação inicial do Campo Limpo foi adotado um partido que valoriza a flexibilidade dos espaços considerando a programação variável. Para tanto, foi levado em conta o mobiliário já desenhado para o Sesc, mais especificamente para as unidades Jundiaí e Sorocaba, além de cadeiras, armários, praticáveis e tapetes de produção industrial a fim de dialogar com a lógica do partido da arquitetura.

Luminotécnica

A partir das imagens apresentadas para ilustrar o conceito/partido a ser adotado no projeto de arquitetura para a Unidade Provisória do Sesc Campo Limpo, começaram a surgir algumas referências para o conceito da iluminação. As ilustrações da proposta conceitual de arquitetura mostravam trilhos ferroviários e cenas das estradas de ferro no sul do país, aludindo a uma disposição pavilionar da cobertura e a vagões que abrigariam programas de apoio. Os “vagões” poderiam ser depositados e deslocados pelo percurso com facilidade propiciando uma dinâmica de usos, envoltos por uma grande cobertura leve e fluida, como nas antigas estações de trem.

Comunicação Visual

A sinalização do edifício temporário da unidade do sesc no campo limpo é composta por alguns elementos, com diferentes funções, que indicam e informam os usuários. O edifício é dividido em setores para que sejam organizadas e indicadas as atividades, e esses setores são sinalizados no piso. Os sanitários, vestiários e trocadores são sinalizados nos shafts de instalações dos corredores laterais, bem como na sinalização vertical localizada no grande corredor central . Acima das portas do teatro, há painéis digitais de monitores com conteúdo dinâmico . Do lado externo do edifício, são dispostos banners com os destaques da programação.

P4 - Tipos

Após a identificação das territorialidades culturais, ou seja, dos modos de povoar o tempo livre — fora da escola, da família, do trabalho —, realizadas na etapa CONSTELAÇÕES, e o estudo de suas lógicas de funcionamento e de interação, observados na etapa subsequente REDE, o objetivo desta fase é mapear e sistematizar os TIPOS dos espaços (condições ou suportes físicos) onde se dá a produção cultural coletiva no território do Campo Limpo.

Especulação Imaginária

No dia 11 de março, como parte da programação do Festa!, Festival de Aprender, a unidade foi tomada por muitas ideias para seu futuro.

Apresentação Territorialidades Culturais no Sesc Sede

No dia 08/02, pela manhã, o Núcleo de Pesquisa do Conselho Científico da Escola da Cidade apresentou os resultados parciais da pesquisa “Territorialidades Culturais” no Sesc Sede, em Belém, Zona Leste da cidade de São Paulo. A pesquisa se desenvolve em via de instrumentalizar o projeto arquitetônico do novo Sesc Campo Limpo, realizado pelo braço projetual da Escola da Cidade, [+]

Arquitetura

Usualmente a arquitetura trabalha com dois tempos: o efêmero e o eterno, porém entre o tempo que é medido em semanas e o que é medido em décadas habita um outro: o tempo das Unidades Provisórias do Sesc.

Estudo Preliminar

Estudos Preliminares de Arquitetura, Ambientação, Comunicação Visual, Conforto Ambiental, Luminotécnica e Paisagismo.

P2 - Constelações

Na seção constelações serão sistematizadas, apresentadas e analisadas tabelas, gráficos e mapas resultantes do primeiro levantamento de dados secundários, sobretudo referentes a socioeconomia e urbanismo, permitindo construir hipóteses e encaminhamentos para o desenvolvimento da próxima etapa.

Estudo 03

O presente estudo para a Implantação Inicial do Sesc Campo Limpo é um desenvolvimento da proposta anterior, visando: uma construção baseada em peças e painéis de madeira; agilidade e facilidade de montagem e desmontagem;  ampliação do número de volumetrias/tipologias a partir deste sistema.

Estudo 02

Este estudo trás a hipótese de uma instalação temporária, projetada para conter o programa fundamental do Sesc, sendo ele: espaço de apresentações, espaço para praticas corporais, convivência, comedoria, oficinas, odontologia e administração. A implantação frente a Estrada do Campo Limpo se deve a dois fatores: construir uma face ativa, dinâmica, animada para a principal rua e segundo, liberar o restante do terreno para a construção da implantação final da unidade.

Espaço Livre na Cidade

O Seminário “Espaço Livre na Cidade”, co-realizado pelo Sesc-SP e Escola da Cidade, organizou-se em dois momentos: “Esquenta” e Seminário Internacional e  contou com a participação de 30 palestrantes de países como Chile, Colômbia, Estados Unidos, Turquia e Brasil. Estas falas provindas de lugares tão distintos encontraram um ponto em comum - a reivindicação pelo direito a cidade deve ser contínua. O espaço público, onde o individuo e o coletivo podem encontrar e desfrutar da sua livre expressão é uma conquista social e política que é diária e acontece nas mais diferentes esferas.

Estudo 01

Afim de amparar as ações já em desenvolvimento pelo Sesc, a proposta da Escola da Cidade foi criar uma infraestrutura nova, independente das instalações existentes, organizando o espaço externo e interno do galpão fabril, apoiando a programação da unidade e atendendo as necessidades dos seus usuários e colaboradores. As intervenções das construções pré-existentes seriam mínimas, prevendo apenas a demolição das divisórias internas para ampliação do espaços coletivos, criação de novos acessos e aberturas para iluminação e ventilação.

[De] Constructing São Paulo

REQUALIFYING INFRASTRUCTURE, REDEFINING URBANISM Eliana R . de Queiroz Barbosa, Patricia Capanema A. Fernandes   São Paulo is full of dichotomies and contradictions. Regarding urban form,  everywhere,  everything seems to go ver tical whereas the city presents itself as an urbanized horizontal carpet. Its center is marginalized whereas its margins are occupied by booming centralities. Real estate led redevelopments have [+]

Trabalhos de Conclusão

Estúdio Vertical

O  Estúdio Vertical (EV), desde o princípio da formação da grade curricular da Escola da Cidade, foi pensado como um espaço de reflexão e experiência coletiva de caráter multidisciplinar, envolvendo grupos de alunos de diferentes anos em torno da prática, da técnica, da estética, da história e da crítica no campo da arquitetura e do urbanismo. A  partir  da escolha [+]

Seminário Internacional

Escola da Cidade em 26h

Escola da Cidade em 26h

Introdução

O Conselho Técnico da Escola da Cidade organizou entre os dias 10 e 17 de outubro uma semana de trabalhos que envolveu alunos e professores numa ampla reflexão sobre os edifícios que ocupamos, na rua General Jardim.

O percurso do ciclista

Nosso intuito era potencializar as áreas do térreo, que atualmente são subutilizadas, criando um espaço de vestiário e bicicletário.

Pátio

O Centro Acadêmico como ponto focal de nossa intervenção.

Arqueologias Arquitetônicas

Criar novos pontos de contato com a rua, seja através de visuais entre lajes, ou acessos diretos, é fundamental para a construção de uma cidade aberta à troca, valor fundante desse artefato maior da humanidade.

Três Operações (+1)

operação 1 – novo embasamento operação 2 – bloco administrativo operação 3 – 7o andar operação premente – transferência da biblioteca

O subsolo e o piso térreo.

A salubridade do subsolo e a inadequação do edifício para o uso de ciclistas, os quais trabalhamos propondo refazer todo o subsolo e o piso térreo.

Marcenaria e Biblioteca

Com a ampliação da marcenaria e da biblioteca, esses espaços se redesenham mais próximos da cidade, e a produção se torna tema central da faculdade, com o laboratório sempre visível e a biblioteca a um nível da rua.

Prédio anexo

O prédio anexo possui sete andares, que se conectam com o antigo edifício. Os usos de cada andar ora são os mesmos ora diferem.

É aqui que eu quero estudar

Maquetes, móveis, testes, pranchas... tudo! Ali era o lugar das trocas de experiências.

Necessidades, problemas e virtudes

O grupo escolheu trabalhar no redesenho do subsolo da faculdade para propor um laboratório de canteiro, um local de experimentação da construção dentro da própria escola.

Espaço de Transformação

Permeabilidade; Conexão visual; Espaço horizontal e Acessibilidade.

Visibilidade

Criação de espaços vazados que facilitem fluidez sem deixar de dar caráter aos ambientes de uso intenso dos alunos.

Centro Acadêmico

Buscamos uma maior integração com o pátio externo da faculdade.

Prelúdio Infindável

A cidade como escola, a escola para a cidade. Primordial á medidas graduais no papel é a vivencia nas ruas. Difundir-se e deleitar-se ao espaço, sentir e servir, conscientes da própria prática que o faz, o trás, á rua, á seiva bruta.

O Térreo

Buscamos de alguma maneira escolher e dar enfoque a um espaço que julgamos como mais pendente: o pavimento térreo

Dois em Um

Nos debruçamos sobre os três principais desafios: Acesso em nível com a rua e sua integração com o pátio; biblioteca distante desta relação pública; a presença da administração neste espaço.

Infraestrutura

O projeto realizado para melhorar a infraestrutura da Escola da Cidade, consiste em expandir os programas já existentes na faculdade como: a biblioteca, marcenaria e criar um salão multiuso

Era preciso ser direto

Para essa reorganização o grupo evidenciou as principais questões pendentes do nosso espaço educacional. A atual marcenaria e a biblioteca eram questões gritantes e os primeiros pontos de partida.

Próximo do Céu

A cobertura é o ponto do prédio que está mais próximo do céu. A vista chega mais longe lá do alto, onde dá pra ver todos os lados e perceber a amplitude da abóboda celeste.

Ampliação

Partindo da compreensão de que o andar térreo do edifício da Escola da Cidade possui um maior potencial público ou, em algum sentido, um maior potencial de encontros e eventos entre alunos, funcionários, professores e visitantes, o grupo propõe a ampliação deste espaço.

Ideologias Intrínsecas

O projeto consiste em modificar o subsolo, o térreo, o primeiro andar e o sexto andar, reorganização e adicionando alguns programas.

Contra
Condutas

Contracondutas

Cimento, lama e poder: um breve panorama da construção civil no país da Lava Jato

Em 2013, mais de uma centena de trabalhadores em situação análoga à escravidão foi resgatada das obras do Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos. Eles haviam custeado suas próprias passagens do Nordeste para São Paulo, haviam feito exames médicos na empresa e sido alojados em barracos ou em casas apinhadas e sem qualquer mobília, mas nunca chegaram a trabalhar nem receberam um tostão. Perdidos numa cidade gigantesca e desconhecida, não tinham o que comer, roupas apropriadas para o frio do inverno paulista, meios para voltar pra casa. No dia em que foram resgatados por um sindicato de Guarulhos, alguns se ajoelharam e choraram. Naquela época, segunda metade de 2013, o Brasil vivia um momento bom. O desemprego fecharia o ano em 5,4%, no menor patamar da história (MARTINS, 2014). O Produto Interno Bruto, ainda que muito distante de campeões como China e Índia, apresentava um crescimento sólido, de 2,3% (PORTAL BRASIL, 2014). O escândalo do Mensalão, à época tido como o maior caso de corrupção da história do país, parecia ter ficado para trás, com condenados se entregando à Justiça (PORTAL G1, 2013). Em junho, quando o povo tomou as ruas para gritar contra um aumento de 20% nas passagens de ônibus, políticos atenderam aos anseios das massas e congelaram o preço do transporte (DUAILIBI; GALLO, 2013). A democracia parecia mais consolidada do que nunca.

Atividades públicas do Projeto Contracondutas em Guarulhos

Atividades públicas do Projeto Contracondutas em Guarulhos. A Escola da Cidade e a Universidade Federal de São Paulo - Bacharelado em História da Arte - estabeleceram uma parceria para o desenvolvimento de práticas reflexivas de curadoria e mediação no âmbito do projeto Contracondutas. De 6 de maio a 05 de junho, artistas e coletivos participantes do projeto e alunos da UNIFESP realizam eventos de extensão com o objetivo de ampliar o debate público sobre o trabalho análogo a escravo na contemporaneidade.

Revista Caderno de Pesquisa da Escola da Cidade

Em sua terceira edição, a revista Cadernos de Pesquisa da Escola da Cidade assume um perfil particular e certamente especial: trazer a público através da produção de alunos de graduação, parte das atividades desenvolvidas entre maio de 2016 e fevereiro de 2017 pelo projeto Contracondutas.

Lançamento Por trás do tapume

8 de junho, as 19:00, lançamento Por trás do tapume, livro de reportagens de Sabrina Duran. O projeto Contracondutas, que pretende ser interdisciplinar, entende enquanto estratégia de diálogo com o público mais amplo a escrita jornalística como meio de socialização dos estudos e publicização do tema e visa também dialogar, e, em alguma medida, fortalecer as iniciativas de jornalismo independentes ocupadas com o direito à informação, qualificação do debate e a promoção dos direitos humanos.  

Oficina Fotografia do Trabalho

Pensada no âmbito do projeto Contracondutas, a oficina apresentou um panorama sobre como o trabalho e os trabalhadores foram retratados ao longo da história da fotografia. O objetivo inicial era analisar - a partir desta iconografia - a inevitável condição política das imagens: até que ponto se expressam ideologias através de registros "documentais"? Quais fatores tornam uma imagem vulnerável em relação a seu conteúdo e possibilidades de interpretação?

Adensamento crítico contracondutas

Nos dias 10, 17, 24 e 31 de maio, das 10 às 12h, o SESC CPF Centro de Pesquisa e Formação (SESC CPF), em parceria com a Escola da Cidade, promove um momento de adensamento crítico dos enunciados relativos ao Contra – Seminário Internacional – Condutas e potenciais desdobramentos do projeto. Discutindo temas como: Estado-Empresa, Espaço-Natureza e Trabalho-Canteiro; A cultura como forma de enfrentamento do trabalho; As possibilidades de organização e resistência diante das cadeias produtivas transnacionaisO acesso a universidade como forma de enfrentamento a escravidão e seu legado.  

Oficina de mapeamento-não-convencional

A oficina, proposta pelo Iconoclasistas, que aconteceu no âmbito do projeto Contracondutas e do Seminário Internacional da Escola da Cidade, se propôs a pensar sobre a potência criativa e crítica das investigações coletivas sobre o território. A partir de discussões e exercícios, refletiu sobre a possibilidade de construir conhecimento coletivamente mediante a dinamização de dispositivos gráficos, ressaltando a importância (e necessidade) da colaboração entre diferentes panoramas críticos e o lugar que ocupam os saberes populares e intuitivos, trazidos pelos participantes.

Contra – Seminário Internacional – Condutas

O Contra – Seminário Internacional – Condutas, que acontece nos dias 4, 5, 6, 7 e 8 de abril de 2017, busca promover discussões sobre políticas da arquitetura e trabalho escravo na contemporaneidade, com a participação de arquitetos, artistas, antropólogos, jornalistas, historiadores, ativistas e pesquisadores.

Exposição DIAGRAMA CONTRACONDUTAS

Do dia 8 de abril ao 13 de maio a exposição coletiva Diagrama Contracondutas na Escola da Cidade estará aberta ao público. A coletiva tem trabalhos encomendados (NEC/IAU-USP, Raquel Garbelotti e Coletivo 308), selecionados por chamada pública (Coletivo Metade e Vânia Medeiros) e outros que são resultados das pesquisas acadêmicas, oficinas e seminários desenvolvidos no âmbito do projeto Contracondutas.

Trabalho como vício, preguiça como virtude: uma reflexão sobre os limites das “boas práticas” no canteiro de obras

Por um lado, o trabalho escravo na construção civil surge como a agudização da exploração capitalista, a qual, sempre que encontra limites legais, não se constrange em ultrapassá-los. Por outro, essa agudização da exploração que tantas vezes recorre à ilegalidade para se efetivar, encontra suas raízes e métodos no histórico escravagista do Brasil, desde o aliciamento de trabalhadores em regiões empobrecidas à limitação da mobilidade e liberdade sem o uso de grilhões. Não por acaso, negros, pobres e mesmo indígenas continuam sendo algumas das principais vítimas da escravidão contemporânea.

Escravos de ontem e de hoje: nexos entre trabalhadores no canteiro colonial e contemporâneo

Machado de Assis apresentou o escravo Pancrácio e seu senhor em crônica publicada no jornal Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro, em 19 de maio de 1888, seis dias após a assinatura da Lei Áurea. Com a ironia que o distingue, o escritor expôs no texto a falsidade do fim legal da escravidão no Brasil, uma vez que tal formalidade não seria capaz de eliminar uma prática que estruturava a sociedade brasileira há mais de três séculos.

Escravo, forro e livre: O antigo regime e o Brasil atual

A história da escravidão também é a história da escrita sobre a escravidão, o que chamamos de historiografia da escravidão. Quando Gilberto Freyre publicou, em 1933, Casa Grande & Senzala aquela foi uma nova forma de falar sobre a escravidão, conectada à produção sociológica moderna, com particular influência da norte-americana, que propunha uma interpretação da formação social brasileira através da análise do escravismo, que adocicava a violência da escravidão, ao mesmo tempo em que valorizava o contributo do negro e da miscigenação à formação da família patriarcal brasileira.

Habitação, precariedade e grandes obras

A editoria aborda relações entre obras de grande porte no Brasil e o surgimento e expansão de áreas precárias em seus arredores, frequentemente associadas ao trabalho em condições análogas à escravidão.

Pesquisas Acadêmicas

O Projeto Contracondutas sistematiza pesquisas acadêmicas associadas a atividades didático-pedagógicas, que visam a análise, problematização e comunicação da situação do trabalho análogo ao escravo na construção civil, e seus rebatimentos na produção da arquitetura e do planejamento urbano de infraestrutura no território nacional.

Mise-en-scéne / Maquete

A convite do Projeto Contracondutas, Raquel Garbelotti propõe a elaboração filme que discuta o caso de Trabalho escravo na obra do Terminal 3 de Guarulhos. 
A metodologia do projeto entende e apropria-se da formulação de site-specific – tendência da produção contemporânea de se voltar para o espaço incorporando-o à obra e/ou transformando-o – e se propões a fazer um trabalho [+]

Olimpíadas Rio 2016: Os jogos da exclusão

O Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro lança a quarta versão do Dossiê Megaeventos e Direitos Humanos no Rio de Janeiro. A primeira versão, lançada em março de 2012, traçou um quadro abrangente das situações de violação dos direitos humanos relacionadas às intervenções da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016.

Do dizível e do invisível: um olhar curatorial sobre os vestígios da escravidão

A edição, entendida também como meio, torna público o processo dialógico que ocorre no Laboratório de Pesquisa e Práticas em História da Arte III do Curso de História da Arte da UNIFESP, colocando-se a um só tempo como arquivo de referências e meio de ensaio para o exercício da curadoria, a partir das questões ligadas ao trabalho escravo colocadas pela produção contemporânea em arte.

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