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Estudo Preliminar

ARQUITETURA

Desenvolvimento do Estudo 04 que tem como principio a concepção de uma instalação montável, desmontável, armazenável e transportável. Os módulos de madeira, são projetados para receber o programa de apoio as atividades do Sesc, tais como cozinha, sanitários, vestiários e depósitos. Estes “vagões” se agrupam em distintas organizações, permitindo a criação de espaços com características e dimensões diferentes,  em função do programa de cada unidade Sesc. É possível também pensar a ocupação sobre estes blocos, ampliando a área do mezanino, através de plataformas entre os módulos. O invólucro deste continente foi concebido como um fechamento leve, transparente e ventilável, de forma a proteger as atividades do Sesc das intempéries sem que com isso se perda a relação com o espaço externo. Estima-se que este pavilhão esteja no Sesc Campo Limpo, por um período de 4-5 anos enquanto é desenvolvido o projeto e obra definitiva da unidade.

EQUIPE

Coordenadores: Alvaro Puntoni e Marta Moreira

Arquitetos: Carolina Klocker e Otavio Sasseron

Estudantes: Armando Sato, Beatriz Hoyos e Luiz Solano

AMBIENTAÇÃO

Durante os últimos meses a equipe da Escola da Cidade esteve nas três ocupações iniciais do Sesc-SP na cidade de São Paulo, são elas: Sesc Osasco, Sesc Parque Dom Pedro e Sesc Campo Limpo. Em comum estas unidades tem um caráter publico, onde grande parte das atividades acontecem ao ar livre: no caso do Sesc Osasco, situado numa condição favorecida pela existência de árvores, a unidade é vista como um grande parque lúdico voltado a recreação infantil e ao lazer em família. Enquanto as unidades em contextos urbanos mais densos e centrais se configuram como praças do esporte e da música.

Nestas unidades o chão – cidade é o lugar do movimento e da liberdade. A programação das unidades configura distintos lugares e organizações espaciais de maneira quase instantânea, portanto este plano é um lugar em constante transformação e são os objetos que compõem os mais distintos cenários itinerantes. Portanto a flexibilidade dos espaços e a leveza, adaptabilidade dos mobiliários são características intrínsecas as ocupações iniciais e estratégia do projeto de ambientação para as instalações temporárias do Sesc-SP.

Afim de sistematizar o mobiliário de apoio as atividades do Sesc Campo Limpo propõem-se 07 mecanismos distintos que são volantes e podem estar em qualquer setor da unidade de acordo com a programação, são eles os mecanismos:

01. para apoiar (pessoas, objetos e plantas): bancos, mesas e vasos
02. para molhar: chuveirões
03. para assistir: arquibancadas para os espetáculos
04. para elevar: plataformas para ler, cantar, expor…
05. para produzir: bancadas de leituras, exposição e armazenamento
06. para guardar (as mochilas e sacolas):
07. para brincar: tapete

EQUIPE

Coordenadores: Alvaro Puntoni e Marta Moreira

Arquitetos: Carolina Klocker e Otavio Sasseron

Estudantes: Armando Sato, Beatriz Hoyos e Luiz Solano

COMUNICAÇÃO VISUAL 

o projeto de sinalização, que aqui apresentamos, entende que programação e programa devem atuar em consonância e dividir, de modo equivalente, o protagonismo no sistema.
o fato do sesc ser uma entidade que detém equipamentos de usos muito diversos, em diferentes campos de atuação, e, ainda, progressivamente cambiáveis e intercaláveis, espelha a variedade da programação de suas unidades. tal complexidade coexiste, invariavelmente, com um programa basilar (comedoria, vestiários, setores técnicos etc.), imprescindível para o funcionamento de qualquer unidade e que, também, necessita ser sinalizado. no projeto dessa unidade do sesc, a distribuição periférica dos programas essenciais e a demarcação hierárquica de um acesso principal, condiciona a leitura do espaço.

considerando, ainda, a demarcação espacial determinada pela modulação estrutural que delimita, de alguma maneira, agrupamentos espaciais, entendemos que o edifício pode, assim, ser dividido em setores.

foram elaboradas três categorias para organizar hierarquicamente os elementos visuais, facilitar a compreensão do espaço e acolher a flexibilização das diversas atividades. essas três categorias são identificadas como setorial, direcional e identificativa.
a categorial setorial, de maior escala, e que, por sua vez, compreende as duas outras, consiste em elementos gráficos numéricos que dividem o espaço longilíneo em cinco setores, além da caixa cênica (setor 0), sinalizando a variação da programação, guiada pelos eixos estruturais. isso facilitará a compreensão do espaço, uma vez que a lógica numérica pode ser intuída. já a categoria direcional, é composta por elementos gráficos pictóricos de tamanho menor e que apontam a localização dos programas de uso público do edifício – banheiros e vestiários. por fim, a categoria identificativa contempla elementos gráficos tipográficos que, por decorrência, especificam, ao lado das portas de acesso dos programas, a sua identificação.
a programação do edifício, identificada em relação aos setores, estará exposta em um painel índice, anexado à face central de acesso da caixa cênica. esse painel conterá todas informações sobre as atividades, programas, alimentação e variações periódicas do funcionamento do edifício. trata-se, portanto, de um dispositivo flexível e programável.

 

EQUIPE

Professores: Celso Longo e Daniel Trench

Arquiteto: Alexandre Mendes

Estudantes: Julia Vaz e Manoela Pessoa

CONFORTO AMBIENTAL / ACÚSTICA

análise do ruído urbano

O controle de ruído nas imediações das áreas de intervenção somente é possível após a aferição e análise do nível do ruído urbano atuais do entorno imediato.

Para isso, foram realizadas medições in loco em 2 pontos, nas extremidades do projeto, ou seja, na esquina da Estrada do Campo Limpo com a Rua Nossa Senhora do Bom Conselho (Ponto 1) e no limite Oeste do terreno na Estrada do Campo Limpo (Ponto 2).

Os dados foram obtidos com medições feitas por decibelímetros da marca Instrutherm, modelo DEC-470, calibrados na data 26/09/2016 sob os certificados nº. 71455/16 e 71452/16.

As medições foram realizadas em dois períodos em dia de semana (quinta-feira): dia 29/09/2016 às 9:20hs e às 12:20hs, por um período de 10 minutos, com marcação do nível de ruído a cada 10 segundos além do valor do pico e a fonte causadora.

Os nível de pressão sonora equivalente (LAeq), para o Ponto 1 calculados foram 71dB(A) às 9:20hs e 77dB(A) às 12:20hs. Para o Ponto 2, os níveis de pressão sonora equivalente foram calculados foram 70dB(A) às 9:20hs e 75dB(A) às 12:20hs.

Nessa primeira avaliação, analisamos que a região é atingida por ruídos altos, uma vez que está em uma avenida de grande movimento (Estrada do Campo Limpo). Como o entorno é plano (sem desníveis consideráveis) e há um semáforo bem próximo ao ponto de medição, a aceleração dos veículos provoca um grande nível de ruído. Os valores encontrados permitem classificar o local como ruidoso (ruídos acima da média).

Esses dados são importantes para o estabelecimento das características isolantes da envoltória e do tratamento acústico interno para a redução dos ruídos.

A NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico fixa os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. Os valores indicados são os seguintes:

– Auditórios / Salas de multiplo 35-45dB(A)
– Restaurantes 40-50dB(A)
– Pavilhões fechados para espetáculos
e atividades esportivas 45-60dB(A)
– Salas de projetos e de administração 35-45dB(A)

 

cálculos acústicos revisados no teatro

Com as alterações sugeridas foram refeitos os cálculos preliminares de acústica para o teatro. As principais sugestões foram diminuir o pé direito do teatro e inserir um forro (ainda sem um estudo mais aprofundado de suas características acústicas).

Segue o Memorial de Cálculo:

Spiso = 261m²
Sforro = 261m²
Sparedes = (18+18+14,5+14,5) x 6,50 = 422,5m²
Stotal = 944,5m²
Volume = 261 x 6,50 = 1.697m³

LOTAÇÃO: 200 PESSOAS
plateia = 180 pessoas
palco = 20 pessoas

Volume = 1.697 = 8m³/pessoa
Pessoa 200

previsão da absorção necessária (palavra falada):
Ts = 0,161 x 1.697 = 0,83 s (tempo reverb. ótimo –
A NBR 12.179)
A = 0,161 x 1.697 ≈ 329m² de absorção
0,83

α = A = 329 = 0,19
Stotal 1.697

portanto, a sala é média ou comum.

Denominam-se salas “surdas” aquelas em que é forte a absorção média (α); as salas “vivas” são aquelas em que há muito som refletido. As denominações são usadas por Beranek, mas não tem uso oficial:

α = 0,05 sala viva
0,10 sala medianamente viva
0,15 sala média (ou comum)
0,25 sala medianamente surda
0,40 sala surda
observação:
Todos esses cálculos são preliminares e servem para embasar as decisões projetuais. Não são cálculos que apresentam soluções definitivas.

 

quebra de paralelismo

Para evitar formações de defeitos de natureza geométrica, deverão ser desenvolvidas quebras de paralelismos entre as superfícies internas. A forma atual da sala dificulta o tratamento acústico. Pelo desenho inicial, o teatro é quase um cubo, o que é muito impróprio para o desempenho acústico.

Os elementos necessários para quebrar o paralelismo das superfícies deverão ter inclinação de 10º a 15º entre as placas e as superfícies.

Esses elementos deverão ter estudo aprofundado quanto à sua especificação, com cálculos de absorção e reverberação para cada banda acústica.

 

CONFORTO AMBIENTAL / TÉRMICO

estratégias projetuais

A base de dados climáticos de São Paulo foi extraída do arquivo climático de São Paulo gerada nas estações meteorológicas do INMET entre os anos de 2000 e 2010 (RORIZ, 2012) e elaboraras pelo Prof. Mauricio Roriz (disponível em: www.roriz.eng.br, acesso em 01.08.2016). A partir dele utilizamos alguns softwares que interpretam os dados gerados como imagens apresentadas neste relatório.

A análise climática foi extraida do software Climate Consultant 6.0 (UCLA Energy Design Tool Group). O software utiliza a Carta Psicrométrica com as estratégias projetuais para conforto baseadas nos estudos de conforto adaptativo de Givoni. Para a cidade de São Paulo, durante todo o ano no período das 9:00 às 22:00hs (horário de funcionamento das unidades SESC – 5110 horas anuais).

Durante quase 1/3 de todo o ano, o clima da cidade proporciona conforto sem a necessidade de nenhuma estratégia projetual específica.

Para o verão, quando as temperaturas são mais altas, a estratégia de ventilação natural e sombreamento das aberturas possibilita mais de 50% das horas em conforto nos ambientes internos. O ar condicionado só seria solicitado em 2,1% do tempo de uso.

No período de inverno, quando as temperaturas são mais baixas, é necessário o aquecimento solar passivo no interior do edifício em cerca de 40% do tempo para se obter uma situação de conforto. O aquecimento artificial – e umidificação, se desejado – só é necessário em 1,4% das horas anuais.

Em situações quando ar está seco e quente, a estratégia de resfriamento evaporativo permite alcançar um ambiente confortável. Isso corresponde à 401 horas durante o ano (7,8%).

Em aproximadamente 16% do tempo é preciso promover a desumidificação, pois o ar encontra-se úmido.
ventos

A análise dos ventos também foi extraída do software Climate Consultante 6.0 (UCLA Energy Design Tool Group).

As Rosas dos Ventos apresentam as condições mais extremas do clima (verão e inverno). Tanto no verão como no inverno os ventos são predominantemente provenientes da orientação Sudeste. No inverno, as rajadas de vento vem do Noroeste e por este motivo definem uma limitação de aberturas que serão foco do estudo na próxima etapa , para que não prejudiquem a condição de conforto térmico no inverno.

Da mesma forma apresentamos para o grupo de Paisagismo esta análise para que as espécies definidas nesta orientação do edifício estejam condizentes com esta condição climática.

conclusão

A proposta do projeto mais aberto para o meio externo favorece na condição de verão porém exige na que no inverno as aberturas das portas sejam reduzidas para não prejudicar o conforto.

Na próxima avaliação, com a definição final da carga térmica, definiremos possíveis alterações na cobertura para o melhor aproveitamento do efeito chaminé. Já podemos adiantar que , caso seja definida esta solução de Shed, ele certamente deverá estar aberto para a Noroeste, sentido oposto a predominância principal do sentidos dos ventos.

EQUIPE

Professores: Luiz Chicherchio e Rita Buoro

Arquiteto: Leonardo Maia

Estudantes:  Antonio Carlos Silva Santos e Camila Ungaro

LUMINOTÉCNICA
A partir das imagens apresentadas para ilustrar o conceito/partido a ser adotado no projeto de arquitetura para a Unidade Provisória do Sesc Campo Limpo, começaram a surgir algumas referências para o conceito da iluminação.

As ilustrações da proposta conceitual de arquitetura mostravam trilhos ferroviários e cenas das estradas de ferro no sul do país, aludindo a uma disposição pavilionar da cobertura e a vagões que abrigariam programas de apoio. Os “vagões” poderiam ser depositados e deslocados pelo percurso com facilidade propiciando uma dinâmica de usos, envoltos por uma grande cobertura leve e fluida, como nas antigas estações de trem.

Em respeito ao partido arquitetônico pensamos em adotar uma estratégia de iluminação consagrada na arquitetura ferroviária, a iluminação geral do espaço feita através de postes de iluminação. Essa estratégia, para além de sua afinação com o partido definido pela arquitetura, nos pareceu adequada para o projeto do SESC por remeter imediatamente a iluminação de espaços públicos, de uso coletivo e caráter comunal. Seguindo o exemplo do edifício da Estação da Luz, idealizamos os postes transpondo, com seu espaçamento rítmico, o espaço coberto e se estendendo ao espaço aberto da praça. Do interior para o exterior.

Com a proposta dos postes, livramos a estrutura da grande cobertura de interferências decorrentes dos encaminhamentos de instalações. Isto deve facilitar tanto a manutenção, como a montagem e desmontagem de todo este edifício temporário. A elétrica deverá caminhar pelas bordas do mezanino respeitando a premissa de manter a cobertura muito leve e livre da infra-estrutura elétrica.
A iluminação geral ficará assegurad
a pelos postes e cada área específica será devidamente tratada para flexibilizar as distintas atividades previstas pela arquitetura.

Na área externa, a princípio, deixaremos previstas estrategicamente, algumas caixas de passagem como provisão para qualquer solução futura a ser tomada junto ao projeto de Paisagismo.

EQUIPE

Professores: Ricardo Heder e Juliana Pongitor

Arquiteto: Denis Joelsons

Estudantes: Artur D. D. Corrêa e Vinicius Andrade

PAISAGISMO

O projeto se desenvolve a partir de uma proposta de piso que, com sua disposição, responda à todas as questões das áreas abertas do SESC e também do entorno público.

Este piso é composto por peças pré-fabricadas de concreto de 40×100 colocadas com junta amarrada, criando um ritmo dinâmico. As peças se espalham pela área de intervenção, desenhando, em alguns momentos, vazios conformados a partir da mesma modulação, através da subtração das peças.
Estes vazios, espaços de drenagem, dão lugar a canteiros que se tornam jardins de chuva com vegetação, canteiros para árvores e o próprio mobiliário urbano.

drenagem:

Jardins de chuva com vegetação de alturas variáveis conforme às diferentes experiências desejadas pelo programa de necessidades.
Esta estratégia permite usar o piso de maneira polivalente ao longo de toda a área.

mobiliário:

O mobiliário se desenvolve nas mesmas proporções do piso, se integrando à proposta.

estrada do campo limpo:

Hoje, a Rua Estrada do Campo Limpo, fecha para automóveis um fim de semana por mês, voltando seu uso apenas para os pedestres. Frente a essa condição, a proposta para esse espaço busca uma maior integração e atenção aos pedestres, através do ajuste do nível desse trecho da via, convertendo a área em uma espécie de “calçadão em nível”.

Os carros poderão passar normalmente, em dias sem evento, com sua velocidade reduzida, o que promove um maior respeito e cuidado com os usos do Sesc. A transição entre o restante do sistema viário e este trecho, elevado, se fará por meio de uma pequena rampa.

As calçadas seguem o mesma direção e dimensões(40×100) do piso interno.
O espaço de passagem de carros configura-se em intertravados de medidas 20x10x8cm (CxLxA). A peça de limite entre a calçada e o intertravado é a mesma peça de 40×100, colocada perpendicular à direção geral que por sua vez constitui os pontos baixos da rua, integra as grelhas, recolhendo as águas pluviais.
Uma vez que esta rua, pelo tratamento urbanístico que recebe, busca dar prioridade ao pedestre, as árvores, vegetação e mobiliário urbano ajudam a delimitar o espaço do carro ao estritamente necessário.

O principal conceito norteador utilizado para a escolha das espécies vegetais foi o emprego de espécies nativas.
Nos canteiros existentes nas áreas ao sul do edifício principal foram escolhidas espécies com boa tolerância às condições de sombra e meia sombra, bem como maior resistência e menor exigência quanto à manutenção. Foram adotadas as seguintes espécies para essa área:

• Forrações/herbáceas:
– Calatea zebrina
– Ctenanthe setosa
– Maranta leuconeura

• Arbustivas:
– Philodendron bipinnatifidum
– Philodendron martianum
– Heliconia psittacorum

• Trepadeira / pendente:
– Philodendron hederaceum

Para a arborização viária da Estrada do Campo Limpo foi adotada a Caesalpinea pluviosa, que é nativa, possui floração ornamental e apresenta bom volume de copa para permitir sombreamento na calçada. A locação dos exemplares será feita levando em consideração o porte que as árvores existentes na calçada e internamente ao lote do SESC atingirão quando forem adultas.

Para as áreas ao norte do edifício proposto foi possível trabalhar com maior variedade de espécies, tendo em vista as melhores condições de insolação existente nessa área. Manteve-se como conceitos principais o emprego de espécies nativas nos diversos estratos vegetais adotados, bem como a menor exigência de manutenção. Outro critério relevante empregado foi o uso de espécies adaptáveis ao plantio em vasos.

EQUIPE

Professores: Robert de Paauw e Leonardo Loyolla

Arquiteto: Felipe Nogueira Stracci

Estudantes: Laura Tomiatti e Bruna Cardoso

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