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Estúdio Vertical

Estúdio Vertical (EV), desde o princípio da formação da grade curricular da Escola da Cidade, foi pensado como um espaço de reflexão e experiência coletiva de caráter multidisciplinar, envolvendo grupos de alunos de diferentes anos em torno da prática, da técnica, da estética, da história e da crítica no campo da arquitetura e do urbanismo.

A  partir  da escolha de temas relevantes ligados  à  vida  e  ao  desenvolvimento de nossas cidades, a experiência do EV sempre reivindicou  o  papel  de  laboratório,  lugar de ensaio para o enfrentamento crítico dos problemas presentes no cotidiano e para a construção de  novas perspectivas para  os espaços de convivência em nossa sociedade, um espaço de síntese capaz de refletir, em seu processo e na diversidade de suas propostas, o conjunto dos pensamentos desta Escola.

A nova estrutura proposta para o EV, neste primeiro semestre de 2015,  coincide com o término da transição curricular da Escola da Cidade, inaugurando a nova matriz baseada em um período de seis anos de formação, tendo sua composição formada por alunos dos terceiro, quarto, quinto e sexto anos.

Os estudantes do último ano retornam da Vivência Externa – viagem semestral baseada em estágios de caráter acadêmico ou  em experiências práticas  –  trazendo,  em  sua bagagem, uma rica e diversificada coleção de vivências e expectativas. A estes alunos, o  EV deverá  abrir,  no  trabalho  conjunto com colegas e professores,  a possibilidade de estabelecer um ponto de partida para a realização de seus Trabalhos de Conclusão que serão desenvolvidos no segundo semestre de 2015.

Neste sentido, a proposta para  o primeiro semestre foi baseada em um local – Campo Limpo – e uma questão – Tempo Livre – temática abrangente e aberta a múltiplas abordagens.

A região escolhida de Campo Limpo é formada por uma centralidade em constante transformação – que abriga uma estação de metrô, um shopping, igrejas, a subprefeitura e  uma  futura  unidade  do  SESC –  e  seu entorno – de diversificada composição social, econômica e tipológica. Uma paisagem física e humana complexa e rica que, no entanto, se apresenta socialmente fragmentada, retalhada pelo sistema viário, descontínua em termos de equipamentos, conforto, segurança e qualidade de vida.

O  lugar proposto para este projeto é uma amostra contundente das condições da maior parte do território de nossa cidade que reclama por ações estruturantes de todas as escalas e tipos, um campo aberto ao exercício de investigações  e propostas aos alunos e professores do EV.

O X Seminário Internacional de Projetos da Escola da Cidade, realizado entre os dias 23 a 27 de março, com o tema “Tempo livre”, coincidiu com a finalização da primeira etapa do trabalho do EV. Durante uma semana, importantes convidados compartilharam, através de palestras e debates,sua sexperiências e reflexões didáticas e profissionais, além de ser realizado um workshop com os professores e alunos de pós-graduação da ESA – Ecole Speciale d’Architecture.

Ao final do Seminário houve apresentação de uma síntese, mosaico das leituras e hipóteses apresentados pelos alunos, mote para  um debate que certamente trouxe valiosos subsídios para o desenvolvimento do EV em suas próximas etapas de trabalho.

O  chamado Tempo Livre – tempo em que não  estamos atrelados ao  trabalho  ou  às obrigações sociais, no qual nós mesmos podemos escolher e decidir o que fazer –, malgrado as precárias condições de vida para a maioria absoluta dos habitantes de nossas cidades, é maior hoje do que sempre foi na história.

Entretanto, a  heteronomia e  a  alienação dominantes na  maioria  das produções da indústria cultural e de diversão acaba por se apossar desse tempo, surrupiando-o de todos nós.

Qual poderia ser o papel dos espaços públicos, onde transcorre a vida cotidiana da cidade, para a apropriação criativa do tempo livre?

Pensar o tempo livre é uma forma de ver o  espaço na  cidade,  é  procurar  criar  as circunstâncias para a utopia da emancipação, da autonomia, da cidadania e, quiçá, da própria  liberdade. Como seu próprio  nome sugere.

 

> para acessar o site do estúdio vertical 2015 – Tempo Livre – clique aqui. 

Coordenação: Cersar Shundi e Francisco Fanucci

Professores e Estudantes do 3º, 4º, 5º e 6º da Escola da Cidade

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