O interior da academia – a sala de aula ou o ateliê de projeto – talvez seja o espaço da mais pujante contra-arquitetura: é a partir dos anseios estudantis que surgem os ensaios mais radicais de revisão crítica das formas de atuação do arquiteto na contemporaneidade, seja lá na sala, na rua ou no espaço público. É da própria natureza do estudante, portanto, buscar o desconhecido e, assim, se repensar. Como conclama Severiano Porto, arquiteto carioca de ampla experiência prática-política manauara: “Vamos tentar sacudir um pouco tudo que aprendemos e nos condicionamos a utilizar, para ver se conseguimos atirar longe conceitos de construção, soluções e espaços inadequados, substituindo-os com criatividade, segurança e coragem por outros adequados a nossa região para benefício das pessoas que aqui vivem e moram nas casas que aqui fazem” (1984). Compartilhando de tal desafio, os trabalhos que aqui se inserem buscam desde questionar os espaços periféricos das grandes cidades – de São Paulo à Manaus – até uma pequena-grande ilha que emerge nosso litoral atlântico e serve de morada a uma comunidade caiçara e quase-isolada. O paralelo? A constante emergência identitária, cultural, habitacional, ambiental e política. O desafio? Como o trabalho do ambiente acadêmico pode superar a distante realidade que vive a maior parte dos brasileiros?
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24.10.2017
(34) Pedreira Cachoeirinha
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24.10.2017
(32) 25ARQTX
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23.10.2017
(31) Modos de habitar: Ilha Montão de Trigo
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23.10.2017
(30+46) Peguei minhas coisas e fui embora
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23.10.2017
(22) Papel social/profissional do arquiteto universitário
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23.10.2017
(17) Roda moinho
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23.10.2017
(11) Da cidade ao Igarapé: uma arquitetura de morar para Manaus