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23.10.2017

(30+46) Peguei minhas coisas e fui embora

A ideia de atuação no prédio ocupado pela FLM e pelo GRIST na Avenida Nove de Julho veio, inicialmente, por uma vontade de trabalhar com refugiados que chegavam na cidade de São Paulo e não encontravam por aqui alternativas de moradia e trabalho. Ao se deparar com um momento de crise no país, somado à barreira da língua e também o preconceito racial, muitos imigrantes vêm no movimento de moradia e ocupação uma possibilidade de estabilização, e assim, integração nessa sociedade. A ocupação, em várias situações, faz às vezes de instituições sociais que não estão dando conta da quantidade de imigrantes que chegam na cidade: promovem a viabilidade de uma moradia e buscam criar oportunidades de geração de emprego e renda própria.

Entrando em contato com o movimento de moradia, particularmente o FLM + GRIST (que inclui refugiados nas ocupações), percebemos que uma rápida e efetiva possibilidade de geração de renda era a venda de produtos como bolo e café, produzidos no Hotel Cambridge – ocupação conexa – em barraquinhas portáteis tipo ambulante. Como a circunstância era urgente, um trabalho informal era a alternativa que se mostrou mais lógica para ser o primeiro passo.

A partir dessa premissa, desenvolvemos dois protótipos de barraquinhas que foram recebidos no movimento com muita positividade, e assim fomos conduzidos à próxima questão: porque não produzir essas barraquinhas no próprio edifício da ocupação, ou melhor, porque todos os moradores não usufruírem de uma marcenaria instalada no prédio para executar não só as barraquinhas, mas qualquer mobiliário ou equipamento que for necessário?

Levando essa questão nas reuniões do GRIST, em conversas com os coordenadores do movimento e os próprios moradores de ocupação, iniciamos a concretização do projeto de marcenaria em conjunto com vários outros programas coletivos e participativos que estavam sendo previstos para serem implantados nos espaços comuns do edifício. Houve uma campanha de doações onde foram arrecadados diversos equipamentos, ferramentas e materiais, e durante mutirões e em junto à todos os participantes da ocupação, a consolidação do espaço se deu.

A marcenaria em construção não é um projeto que termina com o fim do semestre. Ao contrário, foi aí que ela se iniciou. Como o movimento de moradia, ela é uma ferramenta de transformação, e ambos trabalham em conjunto: quanto mais nasce uma comunidade ali, também nascem seus espaços e necessidades. O restauro de um edifício vem com o trabalho de sua ruína, de ocupar o desocupado, e estar em constante mudança e construção. É nesse contexto que nasce essa marcenaria.

Grupo 30+46: Arnau Martin, Caique Germano, Manon Fougerouse, Marcelo Moreno, Marina Lickel, Noel Lima, Paula Hermann, Victoria Sestini
Orientador : Vinicius Spira

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