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23.10.2017

(31) Modos de habitar: Ilha Montão de Trigo

O trabalho teve como objetivo estudar a comunidade que habita a Ilha Montão de Trigo, localizada próximo de Barra do Una, São Sebastião – SP. Dividimos a pesquisa em duas etapas, sendo a primeira uma aproximação da comunidade que teve como produto um catálogo de fotos e depoimentos dos moradores. Na segunda estudamos as técnicas e materiais construtivos locais registradas por meio de desenhos e fotos. Para isso, foram realizadas diversas visitas ao local, além de pesquisas, registros e conversas com os moradores.

Durante a chegada dos europeus no Brasil, a ilha, por ser o ponto mais alto da região (289 metros), servia como referencial para os navegantes. Há cerca de 400 anos, uma família habita esse território, localizado a aproximadamente 12 km do continente. Só em 2010, depois diversos ataques imobiliários, inclusive para a construção de um cassino no local, os habitantes conseguiram a posse do Montão de Trigo, o que lhes assegurou a permanência na ilha.

Os residentes – aproximadamente 60 divididos em menos de 20 casas – sobrevivem majoritariamente da pesca, através de linha e anzol ou da rede, feitas pelos homens, enquanto a grande parte das mulheres cuida da casa e dos filhos. Poucas casas possuem energia elétrica – algumas através de geradores a base de diesel e outras a partir de placas solares fornecidas pelas prefeitura. A maioria dos banheiros não tem a qualidade devida, com risco, inclusive, de proliferação de doenças. Porém, um projeto externo, buscando melhorar o saneamento das casas, vem implantando fossas sépticas em cada residência. Por outro lado, a ilha proporciona água advinda de uma nascente, porém, por excesso de minérios, a água gera incômodo a alguns moradores.

Além de suas próprias casas, os moradores construíram a igreja – com ajuda de uma ONG externa – onde ocorrem as missas três vezes por semana, e a escola de Ensino Básico e Fundamental, na qual uma professora, contratada pela Prefeitura de São Sebastião, dá aula para todas as crianças. Outro auxílio municipal é para o recolhimento de lixos inorgânicos, que ocorre através de um barco que passa na ilha semanalmente.

A principal demanda dos habitantes é a construção e financiamento de um Posto de Saúde. Atualmente sempre que necessitam de auxílio médico, eles precisam se deslocar para o continente.

Com o propósito de apresentar esse cenário às pessoas de fora e incentivar o exercício de conhecimento coletivo dos moradores da ilha, o grupo produziu o primeiro catálogo que se baseia em fotos, depoimentos e desenhos.

Após a finalização dessa primeira etapa, o grupo sentiu a necessidade de se debruçar sobre algum assunto específico que estivesse presente na ilha. Foi decidido, portanto, que as técnicas e materiais construtivos utilizados pelos moradores seria o tema mais pertinente ao estudo – tem do sempre como desejo dar algum retorno aos habitantes, que colaboraram a todo o momento com o trabalho.

Como produto desse estudo, foi feito um segundo volume do catálogo. Três residências foram escolhidas para que o grupo fizesse os levantamentos gerais a partir de desenhos de plantas, cortes, detalhes e de fotografias. A escolha das casas foi feita de modo a abranger diferentes estilos construtivos em períodos distintos – sendo que uma está em obra atualmente.

Alguns temas, como fechamento, cobertura, fundação e outros, tiveram desdobramentos específicos que buscavam indicar como se deu o acúmulo de conhecimento coletivo ao longo do tempo para o aprimoramento das técnicas. Para cada um destes, foram feitos desenhos mostrando medidas e explicando como é feita a junção de peças em diferentes exemplos construídos.

Entendendo as construções das casas como um processo coletivo, porém, simultaneamente, encabeçado pelo Celso – o morador da ilha com maior conhecimento sobre as obras -, foi realizada uma entrevista com ele para compreender como são projetadas as casas, o motivo das escolhas dos materiais, como calcular a quantidade que será utilizada de cada um deles e quanto de carga cada um aguenta. Além disso, o grupo também buscou entender quais as principais dificuldades encontradas para a construção e como estas são resolvidas. O deslocamento dos materiais por barco, por exemplo, trata-se de um dos maiores contratempos enfrentados pelos ilhéus.

Assim, esse segundo catálogo teve como finalidade, registrar e divulgar os métodos e técnicas construtivas estudadas, oferecendo-as para os próprios moradores, e não menos importante, para possíveis intervenções externas, que poderão respeitar e dialogar com tais técnicas de maneira mais harmoniosa.

Grupo 31: Alexandre Oliveira Kok, Bruno Rissardo Oliveira, Giovanna Tozzi Oliveira, João Marcelo Oliveira Barbosa, Pedro Oliveira Rasello
Orientadora: Cris Xavier

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