homescontents
film izle hd film film
istanbul escort
konak escort konak escort
pendik escort maltepe escort anadolu escort bostancı escort kadıköy escort ataşehir escort ümraniye escort
sakarya escort sakarya escort sakarya escort sakarya escort serdivan escort adapazarı escort sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sakarya escort bayan sapanca escort

24.10.2017

(34) Pedreira Cachoeirinha

O projeto na Vila Cachoerinha se trata de uma horta hidropônica vertical, implantada em uma pedreira. A transformação de uso do local para produção de alimentos veio com a intenção de trazer essa para mais perto do consumidor, uma vez que a maior parte da população está na metrópole e os alimentos são produzidos em larga escala no interior.

O sistema de cultivo, o hidropônico, foi escolhido devido ao local ter caracteristicas de erosão do solo, não sendo fértil, e o relevo não ser propício para o transporte de terra. Além disso, tem um ótimo desempenho e é mais sustentavel quando comparado a outros sistemas. O pesquisador e agricultor Nando Melonio afirma que: “O processo de hidroponia apresenta várias vantagens em relação às formas de cultivo tradicionais, como: crescimento mais rápido; maior produtividade; aumento da proteção contra doenças, pragas e insetos nas plantas; economia de água de até 70% em comparação à agricultura tradicional; possibilidade de plantio fora de época e rápido retorno econômico; assim como menores riscos perante as adversidades climáticas. Na hidroponia, a planta não entra em contato com o solo e recebe os sais minerais que precisa em proporção equilibrada, dissolvidos em água. O resultado é uma planta mais forte e sadia, com qualidade nutricional e sabor equivalente aos vegetais produzidos nas práticas tradicionais de cultivo. […] Ao utilizar a hidroponia, o agricultor também evita a degradação dos solos e a agressão ao ambiente”.

Assim, em um primeiro momento, o estudo da pedreira e a investigação de possibilidades para a viabilidade da horta vertical foram pontos importantes para entender melhor o local e a maneira que os programas básicos e de apoio se conformariam nesse espaço, levando em conta, a todo momento, as questões projetuais e com as questões de logísticas. A partir disso, os estudos sobre o terreno e os meio físicos locais se tornaram necessários, como por exemplo, a análise do espaço em relação à carta solar, que deixou claro os alimentos mais viáveis de serem produzidos nesse local e pelo sistema hidropônico, sendo eles; a alface, a escarola e a rúcula. Já que precisam da mesma quantidade de sol e de um mesmo sistema de irrigação. A proporção da produção dos três alimentos foi outra pesquisa, uma vez que é preciso decidir quanto de cada alimento será plantado, assim levando em conta que 90% dos brasileiros consomem alface, 40 % rúcula e 30% escarola, as áreas destinadas a cada plantio são de 50-60% para a alface, de 25-30% para rúcula e 15-20% para escarola.

Após todos os estudos necessários foram propostos espaços e edifícios que abrigassem os programas, localizados tanto no nível A, onde a pedreira se conforma, quanto no nível B, grande área que liga o nível A á rua.

Focando inicialmente no nível A da pedreira, foi pensado o projeto para a preparação, armazenamento, condução e escoamento da água necessárias para a plantação. Definindo, então, um reservatório inferior, conformado pela própria pedreira e dividido em duas partes, a primeira parte com água pura, utilizada para alimentar a parte hidráulica do projeto, como por exemplo os sanitários, e a segunda parte com o aquaponics, sistema em que os peixes, mais especificamente a tilapia, são colocados junto a água com a intenção de liberarem matéria orgânica que vai constituir a solução nutritiva para irrigação. Por meio de tubos de pvc ou de cobre, a água é transportada pelos eixos hidráulicos estabelecidos no projeto para um outro reservatório, instalado na parte superior da pedreira, que transforma a matéria orgânica da água, a partir da ação de microrganismos, em compostos inorgânicos. Após essa etapa, a solução nutritiva é distribuída para a plantação hidropônica por meio da gravidade, por tubos de inclinação de 2% e por fim, depois de percorrer toda essa estrutura de plantio, a água é levada novamente ao reservatório natural para ser reutilizada.

A declividade do terreno, com poucos degraus já existentes, necessitou de estruturas anexas para a implantação do projeto, como passarelas metálicas engastadas nas pedras, escadas lineares distribuídas pelas plantações e uma cremalheira, que conformadas pelo próprio relevo da pedreira, organizam fluxos e locomoção dos trabalhadores e dos sistemas cultivados. Ainda no nível A, estão localizados; um espaço para a germinação das plantas, antes de serem levadas para a horta vertical, a enfermaria, um deposito para materiais, os sanitários e uma copa de apoio.

O espaço do nível B, por outro lado, abriga programas divididos em dois núcleos principais, o primeiro engloba atividades como o deposito da produção com pátio de manobras e refeitório. O outro se trata da escola técnica que tem o objetivo de capacitar a população local para produzir e administrar sistemas de cultivo alternativos. O núcleo da escola também possui um eixo de serviços, onde a administração está localizada, por exemplo. O nível B, ainda conta com um amplo pátio destinado a feiras locais, as áreas verdes e um lago natural, para lazer dos funcionários e dos moradores do entorno.

Grupo 34: Carolina Bosio Quinzani, Lucas Biancchi, Luisa More­no, Luiza Menezes, Maria Clara Van Deursen
Orientador : André Vainer

©2024 KLEO Template a premium and multipurpose theme from Seventh Queen

Fazer login com suas credenciais

Esqueceu sua senha?