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24.10.2017

(41) Vozes da construção

A partir do tema “Modos de Pensar, Modos de Fazer”, passamos a analisar o trabalho no canteiro de obras. Para isso estabelecemos dois perfis distintos- o do arquiteto e o do trabalhador da construção- e assim, passamos a coletar informações diversas , como formação, salários e etc, de modo a entender as desigualdades encontradas e as suas causas.

Com isso, chegamos a conclusão de que o trabalho nesse setor é extremamente hierarquizado e setorizado. Se colocarmos em uma pirâmide, no topo haveria o cliente, o arquiteto e o engenheiro. Já no meio estão os técnicos, enquanto na base há os pedreiros, pintores, auxiliares e etc. Essa clara divisão de trabalho e a falta de diálogo entre os funcionários envolvidos, acabou servindo como fonte de inquietação em busca de outros modelos que rompam com esse método de trabalho.

O Mutirão de autogestão surge então como uma alternativa de mudar essas condições, além de uma maneira extremamente interessante de resolver o problema de déficit habitacional. Nesse modelo de construção, os movimentos sociais que lutam por moradia se organizam para conseguir financiamento para construção de habitação de interesse social. Nesse momento já reverte-se a lógica hierárquica, o movimento que recebe o financiamento torna-se o dono da obra, é ele que tem poder de escolha , favorecendo sempre o desejo e a participação do coletivo.

O grupo de futuros moradores dividem-se em comissões que se responsabilizam por diferentes frentes de trabalho e nenhuma decisão é tomada sem passar por votação em assembleia, o esclarecimento da produção do trabalho e de seus direitos é a base do trabalho no Mutirão. O incentivo a pequenos empreendedores e as parcerias com as assessorias técnicas indicam seu intuito ideológico.

Além disso, o trabalho em conjunto com as famílias nos finais de semana acabam levando também com que laços entre os futuros moradores e o ambientem que constroem juntos sejam criados, dificultando seu abandono e degradação.

Para fundamentar a pesquisa que nos levou ao mutirão, desenvolvemos uma linha do tempo a qual aborda as fases da habitação social, desde o início da crescente crise habitacional aos tempos atuais, o qual acreditamos que, seja até hoje o método mais evoluído de gestão e produção.

A linha do tempo foi baseada em quatro principais temas: políticas públicas de moradia, políticos que influenciaram a habitação social, métodos de construção e a evolução da moradia de acordo com a gestão. Nosso objetivo foi vincular esses temas, demonstrando a relação direta do poder público sobre a habitação. No fim, concluímos que o método de autogestão somado ao mutirão é o método mais evoluído comparado a outras soluções construtivas.

Para embasar nossa pesquisa e exemplificar a autogestão, visitamos uma obra na Barra do Jacaré a qual nos permitiu ter maior conhecimento sobre o processo de aquisição do terreno, da construção da habitação e do trabalho que o movimento exerce socialmente.

Para concluirmos então a pesquisa sobre o tema “Mutirão de Autogestão” realizado durante o Estúdio Vertical, encerramos o ciclo de trabalho com o desenvolvimento de um vídeo, reunindo o conteúdo gravado durante nossas visitas e entrevistas. A primeira parte do estudo constituiu-se de uma pesquisa teórica sobre o assunto, que se complementa com a visão prática mostrada no vídeo.

Além dos temas abordados da autogestão, política e construção tratados pelas pessoas que vivem esse novo método realizado na moradia no Brasil, o vídeo também tem o intuito transmitir de forma prática, a deficiência do mercado de arquitetos e da educação no modelo de autogestão.

Grupo 41: Anne Motta, Isabel Saad e Maria Pia Fahham
Orientador : Rafic Farah

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