homescontents
beylikduzu escort istanbul escort bağcılar escort umraniye escort umraniye escort bahceşehir escort sexs hikaye sexs hikaye amator porno travesti escort sexs hikayeleri beylikduzu escort istanbul escort
film izle hd film film

23.10.2017

(24) Apreendendo na cidade

Pensando no crescimento do ser huma­no e na sua relação de desenvolvimento pessoal, até a sua relação com o externo, entendemos que o momento crucial da vida é a idade que entramos no meio coletivo, onde se começa a frequentar ambientes além da família, a frequentar locais públicos e a compreender o funcionamento de tais.

Para entender um pouco melhor essa relação, nos aproximamos da EMEI Armando Arruda, localizada na Praça da República. A escolar nos interessou pois organiza passeios semanais com os alunos para a Biblioteca Monteiro Lobato, promovendo um percurso a pé de aproximada­mente 500 metros até a Praça Rotary.

É clara a importância do contato da criança com o espaço da cidade e como o acesso infantil é limitado num lugar como o centro de São Paulo, onde os aspectos físicos de circulação e organização urbana (até a hostilidade sensível da cidade) não contribuem para o ideal de acessibilidade para todos os públicos. Porém, é essencial que esse contato exista, justamente pelo desenvolvimento da percepção e do entendimento daquilo que é público, do que pode ser usado por todos e de como o uso da cidade precisa ser incentivado. Até mesmo o que consideramos adversidades, se tornam interessantes para as crianças.

Portanto, é interessante pensar o que esse trajeto proporciona para as crianças, que seguem esse percurso semanalmente, e como o espaço também se transforma com a passagem delas. O caminhar e o vivenciar a cidade já tem em sua própria ação um caráter educador, uma possibilidade de aproximação a realidades, experiências e objetos.

“Espaços para a educação são as cidades, as praças, as ruas como hoje elas existem; são as construções que nos cercam; são os bairros periféricos que crescem em torno das grandes cidades; são os volumes e as cores, os materiais naturais e produzidos; são, enfim, cheios e vazios dentro dos quais as nossas experiências se processam. São educativos, na medida em que refletem e representam a realidade brasileira, com sua cultura, seu nível tecnológico, suas condições de clima, a estrutura sócio-econômica de sociedade; são educativos, porque através deles pode-se descobrir, com os participantes, como e porque são e como são. E, finalmente, são educativos, se através das ações sobre esses espaços, os participantes puderem apropriar-se dos mesmos, criando-lhes novas formas de uso, encontrando novas formas de relacionamento entre eles.”(LIMA, Mayumi Souza. Espaços educativos. I Seminário de Educação pela Arte. Rio de Janeiro. 1977).

Assim, qualquer espaço pode se tornar um lugar de aprendizado desde que um grupo de pessoas dele se aproprie, dando-lhe este caráter positivo, tirando-lhe o caráter negativo da passividade e transformando-o num instrumento ativo e dinâmico da ação dos seus participantes. Através do entendimento desse percurso e sua relação com as crianças buscavamos estimular positivamente nas crianças o desenvolvimento e as experiências do viver, do conviver, do pensar e do agir conseqüente.

Com essa intenção iniciamos uma série de atividades e de passeios junto à elas. Fizemos o percurso da Creche até a Biblioteca Monteiro Lobato, desenvolvemos desenhos com intenções e temas distintos e tivemos algumas conversas em conjunto. Tudo com a intenção de compreender a persepção delas sobre a cidade.

Junto com isso foi produzido um primeiro livro, com a intenção de mostrar certas coisas para as crianças. Percebe­mos, por exemplo, que nos desenhos elas sempre retratavam cidade com car­ros, janelas, mas não com pessoas, e ao desenharem suas casas, desenhavam pessoas, grama, corações e sempre com cores coloridas. Portanto, fizemos desenhos que mostrassem à elas pessoas ocupando, de forma positiva, a rua. E, seguindo essa lógica, produzimos outros desenhos que contestassem a percepção delas. Tudo com a intenção de mostrar às crianças, outras formas de ver e perceber os lugares cotidianos.

Juntamente com isso, foi produzi­do um livro com para compilar e organizar essas trocas que vivenciamos ao longo de seis meses em contato com as crianças.

Grupo 24: Bruna Brito, Laís Damato, Mayte Coelho e Olívia Tavares
Orientador : Silvio Oksman

©2024 KLEO Template a premium and multipurpose theme from Seventh Queen

Fazer login com suas credenciais

Esqueceu sua senha?