Em maio de 2014, o Sesc iniciou suas atividades no lote de aproximadamente 20.000m² na esquina das ruas Nossa Senhora do Bom Conselho e Estrada do Campo Limpo, a menos de 300m da estação de metro Linha Lilás 5 e frente a subprefeitura. No passado, este terreno havia abrigado uma fabrica de tecidos e mais recentemente uma universidade, restando portanto nele, um galpão industrial e outras duas construções.
Afim de amparar as ações já em desenvolvimento pelo Sesc, a proposta da Escola da Cidade foi criar uma infraestrutura nova, independente das instalações existentes, organizando o espaço externo e interno do galpão fabril, apoiando a programação da unidade e atendendo as necessidades dos seus usuários e colaboradores. As intervenções das construções pré-existentes seriam mínimas, prevendo apenas a demolição das divisórias internas para ampliação do espaços coletivos, criação de novos acessos e aberturas para iluminação e ventilação.
Sob a grande cobertura da antiga fabrica de tecido estabelecer-se-iam as atividades principais do Sesc: os Núcleos Físico-Desportivo e o Núcleo Cultural – Socioeducativo. Entre eles, se imaginou uma rua por toda a extensão da edificação, como o espaço central, a praça de convivência do Sesc Campo Limpo. Junto a entrada principal para a estrada do Campo Limpo estaria a biblioteca. No lado oposto, próximo ao espaço externo, estaria a comedoria. No centro do galpão, rodeado pela nova infraestrutura, estaria o teatro, cuja as possibilidades de conformação cênica seriam as mais variadas.
No espaço externo aconteceriam as praticas ao ar livre, esportes, brincadeiras e eventuais concertos e circos. Disposto junto ao limite do lote, se imaginou um solarium para os banhos de sol e espelhos d’água, duchas, para jogos com água. As duas outras construções existentes receberiam os programas administrativos e relativos a manutenção, segurança e limpeza da unidade. Neste espaço, para além dos limites do galpão da fabrica de tecidos, se daria a principio o projeto e construção da implantação definitiva da unidade, uma vez que é do interesse do Sesc ampliar e criar novos espaços para receber com mais qualidade um maior número de pessoas.
Após este estudo, foi constatada que a estrutura da fabrica de tecidos estava condenada e seu uso inviabilizado, fazendo-se necessária uma nova proposta.
EQUIPE
Alvaro Puntoni, Carolina Klocker, Cauê Marins, Laura Peters e Marta Moreira