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13.09.2017

Ativação da Base Móvel

Vinícius Spricigo

A Base Móvel faz parte de um conjunto de proposições já desenvolvidas pelo artista Vitor Cesar, que assume diferentes formas em contextos e colaborações específicas e no presente caso foi desenvolvida conjuntamente com a UNIFESP. A construção coletiva desta obra foi um delineador que produziu um instrumento amplo, agregador e com maior ação dentro da proposta de mediação, e com possibilidades de atender um caráter extensionista.

Prioritariamente, foi pensada para que grupos apartados possam acessar o domínio das artes, por exemplo, as comunidades periféricas de Guarulhos, que poucas chances têm de acessar o sistema institucional das artes, como museus, galerias, centros culturais e locais onde existam produções artísticas em profusão. A Base Móvel em si tem uma proposta motivadora, e o ponto principal a se levar em consideração dentro do processo de criação artística é o fato de que o instrumento tem um processo criativo de construção baseado em uma forma coletiva de se abranger a formatação da obra, o que possibilita um alcance considerável de seu resultado, diferentemente dos modelos tradicionais de criação de uma obra que é individual e que se limita a interesses restritos.

O conceito da base móvel é de um dispositivo para atuar no entrelugares de encontro e de partilha da sensibilidade coletiva em uma perspectiva ética e estética. Sua função, seu alcance e os limites de possibilidade deste dispositivo, talvez permita à UNIFESP romper com os “muros” da universidade, do Saber institucionalizado e organizado dentro de uma lógica do Poder, promovendo novas formas de mediar, agregar e partilhar. Para além do acúmulo do capital cultural teórico, a base móvel deve produzir coletivamente experiências reais capazes de criar novas formas de (contra)condutas, novos meios de pertencimento e povoamento dos espaços e novas linhas de fuga.

Trata-se de pensar o Saber para além de uma prática discursiva que se encontra especificada no domínio constituído do status científico-acadêmico, mas produzí-lo em um espaço de partilha do sensível em que o sujeito possa tomar posição para falar dos objetos que ocupam seu discurso, através de um processo permanente de (re)significação e de (re)apropriação das possibilidades de conhecimento e de utilização desse espaço de encontro e partilha.

Fazer ver e fazer falar, estas, são as principais características que se pretende para este dispositivo, a visibilidade permite se realizar ao se difundir e distribuir o visível e o invisível, um espaço que possa promover o ver (saber – conhecimento) e o dizer (poder – discurso). Trata-se de compreender as posições diferenciais dos elementos envolvidos, curvas que distribuem variáveis. Um dispositivo implica linhas de forças, que operam idas e vindas entre o ver e o dizer e inversamente, como nos diz Agamben, agindo e penetrando as coisas e as palavras, produzindo uma luta, através de um conjunto de “práticas e de mecanismos que têm o objetivo de fazer frente a uma urgência e de obter um efeito”.

Sua principal função é promover o encontro, agregando em si a função de “meio”, funcionando como agente capaz de formular e partilhar orientações éticas e estéticas, estabelecendo diálogos em torno de diferentes locais, discursos culturais e artísticos. O entrelugares do encontro das sensibilidades, ocupando os espaços coletivos dos corpos autômatos enquanto um espaço do encontro e promoção dos processos de subjetivação, em que somos mais que organismos, somos território de afetos. Esse dispositivo deve ser uma base de experimentações para os corpos que ali se colocam em sua força de criação, permitindo a potencialização através de linhas de fuga.

Excerto do texto Um encontro profícuo: A participação da UNIFESP no Projeto Contracondutas
Thiago Tozawa Matias e Rodrigo Pacheco de Oliveira.
Leia o texto na íntegra aqui.

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