Quando cheguei na Escola da Cidade, de cara já me deparei com: de um lado, no andar de baixo da entrada, alunas e alunos todos juntos cortando madeira, aparafusando tábuas, colando papeis, subindo maquetes; de outro, uma exposição maluca e muito criativa, que se espalhava por todo o espaço e se estendia até o jardim no fundo, onde todos se espalhavam pelas escadarias. Tão surpreendente quanto imaginar que ali era uma faculdade. Rápido já percebi qual era o papel daquela escola.
Sem excitar desci logo para o subsolo para ver de perto a galera colocando a mão na massa. E foi incrível ver que lá no fundo todos se concentravam para produzir suas ideias, animados vendo o produto ficar pronto. Maquetes, móveis, testes, pranchas… tudo! Ali era o lugar das trocas de experiências. E ali era o lugar onde todos viam tudo ser realizado.
Fui subindo os andares, andar por andar, e reparando que daqueles tantos andares livres, cheios de mesas, alunos e trabalhos era quase impossível estabelecer uma hierarquia de anos, todos se misturavam e se juntavam, andando de lá pra cá. Como são grandes as salas! De um lado professores dando aula e alunos escutando, debatendo e anotando. De outro lado professores também dando aula e alunos escutando, debatendo, anotando e desenhando!
Lá em cima, no último andar, eu vi grande parte de quem também faz tudo isso acontecer e funcionar. Conversei com quem pode me dar dicas de cursos, escutei os debates calorosos entre os professores, cumprimentei quem eu acho que é o diretor da faculdade, e ainda de quebra levei pra casa um exemplar quentinho de um livro que acabara de lançar, produzido pela editora que caminha junto com a Escola da Cidade, a Editora Carlos Motta.
Descendo tudo outra vez, antes de chegar ao térreo resolvi dar uma parada na biblioteca, no primeiro andar. Muitos livros novos estavam chegando, e muitas prateleiras ainda estavam vazias, na ânsia de ter seus espaços preenchidos. E ainda vão!
Um lance de escadas, e eu de novo na rua, ou faculdade, ou galeria, ou maquetaria, ou jardim. Eu não sei. Só sei que é aqui que eu quero estudar.
Laís Martins de Almeida Barreto
Beatriz Ribeiro de Souza Dias
Pedro Feris Araujo
Laura Amorim Kron
Camille Margaux Zuckmeyer
Pedro Borges Valeri Caio França
Bruna Giovanini
Juliana Katayama
Leandra Mieko Miyasaka
João Pedro Ferreira de Souza Vieira
Enrico Gilberto Maksoud
Professores: Marta Moreira e Apoena Amaral