Durante o workshop e as discussões sobre o edifício da escola da cidade, suas necessidades, problemas, virtudes, o grupo escolheu trabalhar no redesenho do subsolo da faculdade, inspirado tanto no incômodo com as atuais condições do espaço – apertadas, com espaços ociosos de depósito e pouca ventilação – quanto na ideia de propor um laboratório de canteiro, um local de experimentação da construção dentro da própria escola.
O laboratório de canteiro seria um programa de suporte a disciplina de tecnologia da construção e resistência dos materiais. Nele, alunos e professores poderiam, juntos, construir protótipos, afim de entender seu funcionamento e, até mesmo, testar, de maneira empírica, algumas estruturas.
Este laboratório ocuparia um novo espaço construído no subsolo, visto na planta e corte apresentados. a marcenaria trocaria de lugar com o depósito para se integrar com o canteiro de experimentação e também se aproveitar de um espaço mais amplo, com variações de pé direito mais generosos e aberturas, o que proporcionaria uma ventilação mais adequada ao programa.
A gráfica e o laboratório de conforto permanecem no subsolo e ganham novos espaços e layout. Também propõe-se construir um vestiário para alunos e funcionários, próximo ao térreo do edifício, atendendo a novas demandas da cidade.
As transformações no térreo surgem como consequência desse novo subsolo e para atender a demanda de acessibilidade; portanto há o nivelamento do chão da área onde se encontra o centro acadêmico da faculdade com o restante do térreo e a adoção de uma nova edificação desse c.a., agora suspensa, liberando esse térreo e proporcionando continuidade ao espaço.
Marcelo Jun Yamaga
Felipe do Amaral Brunelli
Tiago Aguila Vigil
Lucas Biancchi de Almeida
Museux Basile
Camila Perez Ungaro
Vinícius Andrade
Bruna Cardoso
Pedro Norberto
Giulia Godinho
Jorge Forjaz da Mata Machado
Gustavo Mascarenhas Camargos e Silva
Professores: Vinicius Andrade, João Paulo Meireles e Thiago Mendes